Identificar-se com uma personagem de um filme é natural,
pois todo o enredo com certeza é inspirado no real
da vida.
Eu me vi lá,
No divã!
E quem é que não se viu lá um dia?
Analisando, questionando e concluindo que a vida não tem roteiros,
apenas é pra ser vivida!
Errar, acertar, errar de novo...
Nascemos, nos desenvolvemos, nos reproduzimos e morremos,
curso natural da vida do ser humano!
Será?
Conheço muitos que morrem mesmo sem ter chegado sua hora,
morrem por dentro e por fora...mudam o curso natural das coisas, de sua própria vida!
Por que?
Talvez por medo...comodismo...não sei ao certo.
Só sei que muitos vão passando pela vida e a vida vai passando por eles.
E não percebem que se deixam abater pela obscuridade do não viver,
vivem na rotina de forma igual todos os dias...se alegram com um riso falso... se enganam...choram solitários um choro doído...morrem a cada dia mesmo com o coração pulsando a mil...
Ah! tristeza!
Se eles tivessem um pouco de meus olhos de poeta, um pouco de minha imaginação, fariam um trocadilho DIVÃ, VIDA e nessa vida teriam como analista todos os desejos escondidos em sua alma e viveriam felizes nos momentos em que pudessem viver.
Eis meu segredo: deito em meu divã e vivo todas as emoções que quero, porque a vida passa por mim, eu eu vou passar por ela muito bem!
