sábado, 15 de janeiro de 2011

Prisioneiro de mim!

Parei 
pra pensar,
pois já não suportava
tanto desatino
 desse 
meu insensato coração!

O que eu havia me tornado, por conta de um amor
desvairado
de uma cega paixão
de atos tão impensados?

O que eu havia me tornado, por conta de pensamentos
enlouquecidos
desvairados
impulsivos?

Prisioneiro de mim!
enclausurado, 
completamente
perdido!

me restava
viver amargamente
essa dor 
dilacerando meu
peito
sufocando
meu ser
me tirando a alegria
que continha
em
meus dias
todos os dias!

E o que eu deixei de ser?
E o que me tornei então?
Tudo em vão!
Mas o bom é compreender
que tudo passa,
até mesmo essa paixão
que me enlaça!

Basta 
eu 
me 
manter forte
domar as redeas
de minha própria vida
que deixei a deriva
nesse mar de ilusões
e guiá-la para a terra
firme,
onde exista um horizonte belo
com mais brilho 
do que 
esse
que tenho vivido!
Onde eu encontre em um único abraço
meu porto
seguro!