segunda-feira, 21 de junho de 2010

Labirinto

Texto: Nivaldo Donizeti Mossato
Enigma e displicência,
em brancos lençóis de cetim,
marcam o amor, já no fim,
de uma vida sem razão de ser.
Traços de um romance qualquer,
restos de carinhos, ao léu,
transcritos, em gotas de fel,
no diário de uma mulher.
Corpos seminus, entrelaçados,
sem significado qualquer.
Falsos sentimentos representados
em teatros reais,
fantasias de tantos carnavais,
que se repetem...repetem.
Gotas de suor que se misturam,
molhando a cama,
como as lágrimas em chama
que rolam em faces ocultas.
Réplica de um sonho,
término de fantasia,
onde o mito que se cria
é o próprio Eu,
que jamais sobreviverá.

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